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São Paulo terá fundo imobiliário para gerir patrimônio municipal

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Terrenos, imóveis residenciais e prédios públicos pertencentes à administração paulistana serão incluídos no projeto de desestatização do prefeito João Dória


A Prefeitura de São Paulo espera que, até 2020, a cidade tenha arrecadado cerca de R$ 5 bilhões com o projeto de desestatização (crédito: estudio Maia / shutterstock)

17/10/2017 | 15:42 –  A Prefeitura de São Paulo vai criar um fundo imobiliário para gerir o patrimônio do município composto por terrenos, residências e prédios públicos. Segundo o secretário de desestatização e parcerias, Wilson Poit, será contratada uma empresa de georreferenciamento para fazer um levantamento das propriedades que, posteriormente, serão incluídas no fundo.

Atualmente, de acordo com Poit, muitos desses bens não geram receitas com IPTU, não são aproveitados pelo Poder Público, nem estão sendo explorados pela iniciativa privada. Com a criação do fundo imobiliário, os imóveis poderão ser vendidos, alugados ou permutados. O plano de desestatização do prefeito João Dória espera arrecadar cerca de R$ 5 bilhões até 2020 com a venda das propriedades, arrecadação tributária, investimentos e redução do gasto público.

Desestatização do Anhembi e Pacaembu

Além do fundo imobiliário, Poit é responsável pela coordenação da privatização e concessão de uma série de bens da cidade, como o Anhembi – que de acordo com o novo zoneamento terá potencial construtivo de 1 milhão de m² destinados ao ramo hoteleiro e comercial – e o Pacaembu, que poderá receber eventos esportivos e mistos.

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