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Prédio residencial no centro do Rio de Janeiro sofre desabamento parcial

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

De acordo com a Prefeitura, cerca de 10 famílias estão desabrigadas e apenas uma pessoa precisou de atendimento médico

Entulho do edifício que desabou na Lapa, centro do Rio de Janeiro
Entulho das lajes que desabaram se espalhou pela rua (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

09/01/2023 | 12:07  — Na madrugada do último domingo (8), o desabamento parcial de um edifício residencial assustou os moradores do bairro da Lapa, região central do Rio de Janeiro. Localizada na Travessa do Mosqueira, a construção abrigava lojas no térreo e apartamentos nos outros três pavimentos — onde moravam cerca de 10 famílias.

Por volta das 3h, partes da laje do segundo e do terceiro andares caíram e bloquearam trechos da rua. O Corpo de Bombeiros foi acionado, rapidamente desocupou o imóvel e resgatou um rapaz de 28 anos que se feriu.

De acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro, o homem foi encaminhado para o Hospital Municipal Souza Aguiar e recebeu alta poucas horas depois. Além disso, o poder público informou que as 10 famílias desalojadas pelo incidente foram atendidas. Entretanto, todas negaram o acolhimento institucional e preferiram se hospedar na casa de amigos ou parentes.

Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro, todas as famílias receberão o Cartão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), no valor de R$ 250.

Momentos de tensão

Denise de Lima, moradora do prédio, contou em entrevista à Agência Brasil que o desabamento aconteceu a poucos metros do seu quarto. “Foi um barulhão, muita poeira e a fiação elétrica caiu toda em cima de mim. Me enrolei para descer, mas consegui”, relembra. Ela afirmou, ainda, que não conseguiu voltar para buscar os seus pertences e animais de estimação porque a edificação está interditada com o risco de novos desabamentos.

Os moradores dos prédios no entorno também se dizem receosos com a segurança. “Estamos tensos porque vão mexer na estrutura e não sabemos se vai abalar aqui”, destaca Jorgeane Oliveira, mencionando que os vizinhos aguardam o diagnóstico da Defesa Civil.

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