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LPA descreve os desafios e as soluções para arquitetos em home office

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Parte ou a totalidade das equipes dos escritórios vai permanecer em trabalho remoto nos próximos meses. Para o bom desenvolvimento dos projetos, é preciso se equipar

09/07/2020 | 15:56 - A arquiteta Isabella Leonetti, sócia-diretora da LPA Arquitetura, começa sua entrevista ao podcast do Portal AECweb esclarecendo as principais necessidades dos escritórios. “Os desafios principais são a comunicação, para manter todos os times informados; revisão e desenvolvimento de projetos; controle; e recebimento e aprovação de amostras”, diz, lembrando que tudo isso se estende aos escritórios de projetos complementares.

Algumas das ferramentas que Leonetti elenca, em seguida, já estavam em uso na LPA, como o Dropbox para armazenamento de arquivos em nuvem. “Com elas, os profissionais em home office não precisam estar conectados com o escritório, pois tudo está armazenado em nuvem”, comenta. Outra solução usada pela equipe é o Teams. “Além da comunicação oral nas reuniões, o que tem ajudado muito é o Teams, que permite apresentação de conteúdos, comunicação escrita, criação de equipes e compartilhamento de arquivos”, relata.

Já para os escritórios que adotam o sistema BIM, ou trabalham de forma compartilhada em projetos de arquitetura e técnicos, ela recomenda duas outras ferramentas: a Trimble Connect e o BIM Collab. “São duas ferramentas que permitem o gerenciamento e a colaboração dos projetos de arquitetura e os complementares”, expõe, acrescentando que algumas das ferramentas mencionadas são gratuitas, porém com limitações técnicas.

Desafio à parte para os escritórios é a capacidade operacional dos computadores que cada profissional tem em casa, principalmente para os que desenvolvem desenhos. Segundo ela, é preciso que tenham, pelo menos, 16 GB – idealmente 32 GB –, que o disco rígido seja um SSD e, também, que tenha uma placa gráfica de, no mínimo, 2 GB. “Para ter um notebook com essas características, estamos falando de custo de R$ 6 a R$ 7 mil. Para os escritórios acostumados a trabalhar com desktop, não é um investimento imediato”, observa.

Com clientes e times na Inglaterra, Itália e Portugal, a LPA enfrentou, ainda, o problema de receber e aprovar amostras para especificação. Um verdadeiro “QG” foi montado na casa de Isabella Leonetti, com logística apropriada para higienizar um grande volume de amostras. A partir de agora, com os materiais já no escritório, ela passará a receber os fornecedores, porém, individualmente e com todos os cuidados que a pandemia exige.

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