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Limpeza x pandemia: ouça o podcast com a Abralimp

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Empresas e profissionais de limpeza desempenham papel essencial na pandemia, especialmente em áreas de uso público que, agora, exigem a máxima assepsia possível

08/07/2020 | 10:33 - Para entender como esse trabalho vem sendo realizado, o podcast do Portal AECweb ouviu Edilaine Siena, diretora da Câmara de Prestadores de Serviços da Abralimp – entidade que reúne 230 associados da cadeia produtiva de limpeza.

“Com a pandemia, esses empreendimentos tiveram que passar por adequações em desinfecção e limpeza, com o aumento da frequência nos locais mais expostos ao toque de mão, como maçanetas, braços de cadeira, bancadas”, conta, acrescentando que a recomendação do mercado é de que a limpeza seja feita a cada duas horas. Os funcionários das empresas prestadoras desse serviço são orientados a utilizar álcool em gel e sempre higienizar os EPIs, protegendo-se com máscara e luvas.

Apesar de terem seus próprios protocolos, as empresas de limpeza seguem aqueles determinados pelos clientes. Diante do novo Coronavírus, em todo o mundo foram desenvolvidos procedimentos padrões dos mais variados. “A Abralimp segue as orientações do Ministério da Saúde e, em apoio às empresas associadas, desenvolveu e disponibilizou manuais, webinar e cursos a distância”, diz.

Entre os empreendimentos, não há um segmento que seja mais exigente que o outro. Os cuidados com a limpeza das áreas públicas consideram o perfil dos frequentadores e sua localização. O usuário também deve atentar para as estratégias de higiene quando visita um ambiente crítico, como shopping, escritório, universidade ou laboratório.

Já os produtos de desinfecção, limpeza e manutenção são os mesmos utilizados antes da pandemia. “São concentrados, que não agridem o meio ambiente, multiuso e detergentes clorados. A grande mudança foi, além da frequência, levar para as áreas de uso público os desinfetantes que eram utilizados em ambientes de saúde”, explica. Os capachos, apesar de questionados como elemento disseminador do vírus, permanecem, mas são alvo de higienização mais constante.

Para o futuro, a perspectiva de que os edifícios passem a utilizar mais amplamente elementos autolimpantes e o cobre no revestimento de maçanetas e metais sanitários, entre outras novidades, é algo bem-vindo para o setor de limpeza.

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