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Índice de Clima Econômico registra variação positiva

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Ao lado do Uruguai, Brasil apresenta um dos melhores resultados da América Latina no indicador calculado pela Fundação Getulio Vargas

foto de varias pessoas em que so aparecem os pés e as sacolas com as compras que fizeram
O ICE é calculado pela média geométrica entre o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE) (Foto: Rawpixel.com/Shutterstock)

25/05/2022 | 13:05 – O Índice de Clima Econômico (ICE) registrou variação positiva no início do segundo trimestre deste ano. Com elevação de 2,1 pontos no Brasil, o indicador chegou a 61,7 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos.

A taxa é calculada em dez países da América Latina, e o Brasil apresentou um dos melhores resultados. Ele e o Uruguai, que teve alta de 14,2 pontos, foram as únicas nações a registrar crescimento no início do segundo trimestre, em comparação com o primeiro.

A pesquisa calculou, ainda, uma média para toda a América Latina — que ficou em 11,7 pontos negativos. Os demais países oscilaram entre recuos de 5,5 pontos na Bolívia e 27,9 pontos na Argentina.

Para calcular o ICE, a sondagem realizada pela FGV utiliza de outros dois indicadores, aliados ao PIB de cada país. Assim, para determiná-lo, deve ser realizada uma síntese entre o resultado do Índice de Situação Atual (ISA) e do Índice de Expectativas (IE). Por fim, é calculada uma média geométrica entre o ISA e o IE para constituir o ICE de cada país, com variação de 0 a 200 pontos, sendo a marca de 100 pontos a definição da neutralidade.

No Brasil, a elevação para o período foi impulsionada pelo Índice de Situação Atual, que mede a avaliação sobre o presente. Após alta de 14,6 pontos, o ISA alcançou o patamar de 30 pontos. Já o Índice de Expectativas, responsável por medir as esperanças da população para o futuro, teve declínio de 15,4 pontos. Apesar da queda, ele permanece neutro, no patamar dos 100 pontos.

Ainda que tenha registrado crescimento, o ICE brasileiro (62,7 pontos) permanece abaixo da média da América Latina (67,3 pontos). O indicador brasileiro é também o terceiro mais baixo entre os dez países latino-americanos, superando apenas Argentina (39,1 pontos) e Chile (46 pontos).
Os demais países apresentaram os seguintes resultados:

  • Peru, 63,4 pontos;
  • Bolívia, 65,9;
  • México, 66,2;
  • Equador, 72,1;
  • Paraguai, 91,2;
  • Colômbia, 95,7; e
  • Uruguai, 149,6.
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