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Empresário da construção está mais confiante

Texto: Naíza Ximenes

Apesar da confiança em relação às atividades, ele demonstra maior pessimismo em relação à situação atual da economia

foto de duas pessoas com equipamentos de segurança em um canteiro de obras, segurando folhas e apontando para a construção
Todas as pontuações vão de 0 a 100, denotando satisfação ou otimismo a partir de 50 (Foto: Tong_stocker/Shutterstock)

23/02/2023 | 11:15 –  Depois de quatro meses seguidos de recuo, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (Icei) aumentou 2,1 pontos em fevereiro, para 51,7 pontos. Os dados são da Sondagem Nacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e foram obtidos a partir de informações de 343 empresas — sendo 134 pequenas, 137 médias e 72 grandes.

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Apesar do crescimento na comparação mensal, o indicador ainda permaneceu 4,9 pontos abaixo do patamar de fevereiro de 2022. Segundo a instituição, o resultado mostra que, embora tenha retornado, a confiança do setor está menor e menos disseminada que há um ano.

No segundo mês do ano, o crescimento do Icei foi influenciado por todos os índices de expectativas — considerando que, em janeiro, denotavam pessimismo. O índice de expectativa do empresário em relação ao nível de atividade avançou 5,2 pontos, atingindo 54,8 pontos. O de expectativa de novos empreendimentos e serviços avançou 5,5 pontos, para 53,4 pontos. Na comparação com fevereiro de 2022, estes indicadores ficaram abaixo em 3,7 e 3,2 pontos, respectivamente.

O índice de intenção de investimento, por sua vez, avançou 6,2 pontos, atingindo 44,7 pontos. Na comparação com fevereiro de 2022, a intenção de investimento cresceu 1,1 ponto e ficou acima da média histórica, de 36,5 pontos.

Já a avaliação dos empresários com relação às condições atuais da economia brasileira recuou e está pior que a registrada em janeiro, mostrando grande preocupação com a situação atual da economia.

O índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção caiu 2,1 pontos em janeiro, para 44,5 pontos – queda esperada para o primeiro mês do ano. O indicador ficou 2,9 pontos abaixo do resultado alcançado no mesmo mês de 2022 e próximo à média de 44,4 dos meses de janeiro da série histórica.

O índice de evolução do número de empregados da construção recuou pelo terceiro mês consecutivo em janeiro, em 1 ponto, para 45,9 pontos. O indicador manteve-se acima da média histórica para o período, de 44 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2022, houve recuo de 2 pontos.

Por fim, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) avançou 1% em janeiro, passando para 66%. Na comparação com janeiro de 2022, também subiu 1 ponto percentual, mostrando que o nível de utilização começa 2023 no patamar mais alto para um mês de janeiro desde 2014.

Todas as pontuações vão de 0 a 100, denotando satisfação ou otimismo a partir de 50.

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