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Emissão de carbono cresce com o aumento da construção

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Previsão do relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente é de que a construção civil não cumpra com as promessas de descarbonização

foto de uma cidade no horizonte, metade colorida, e metade preto e branco
As emissões aumentaram significativamente durante o período de pandemia (Foto: Scharfsinn/Shutterstock)

14/11/2022 | 13:10  O relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) durante a 27ª Conferência do Clima da ONU, a COP 27, constatou que o aumento da construção civil provocou uma alta histórica na emissão de carbono em todo o planeta.

Com o resultado, a entidade prevê que o setor não conseguirá cumprir as promessas de descarbonização até 2050, estipulados no Acordo de Paris — um tratado global, adotado em dezembro de 2015 por uma série de países, durante a 21ª Conferência das Partes (COP21). O acordo propõe medidas de redução de emissão de dióxido de carbono e tem como objetivos fortalecer a resposta à ameaça da mudança do clima e reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos gerados por essa mudança.

Por meio desse acordo, os governos se comprometeram em agir para manter o aumento da temperatura média mundial abaixo dos 2 °C em relação aos níveis pré-industriais e em empenhar-se para limitar o aumento a 1,5 °C. Para tanto, os países apresentaram planos de ação nacionais abrangentes para reduzirem as suas emissões.

Desde o período crítico da pandemia, entretanto, o setor da construção civil registrou alta na quantidade de emissões. Ele foi, sozinho, responsável por 34% da demanda mundial de energia no período. O levantamento realizado pelo Pnuma apontou, ainda, que as emissões de CO2 pela construção cresceram 5% em 2021, sendo 2% maior que no pico pré-pandemia, em 2019. Essa energia é consumida na produção de cimento, aço e outros materiais para construção.

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