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Construção civil em Brasília se anima com a retomada de obras

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Entre os projetos planejados para 2023, destaque para o programa Drenar DF e para os investimentos no segmento de mobilidade

Vista aérea de Brasília
O mercado de trabalho no Distrito Federal também será beneficiado (Foto: Brastock/Shutterstock)

30/01/2023 | 17:01  — A construção civil no Distrito Federal se prepara para um ano movimentado, com a ampliação na quantidade de projetos habitacionais e a retomada de obras públicas. A expectativa positiva foi reforçada por Dionyzio Klavdianos, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), em entrevista concedida ao CB.Poder (parceria entre a TV Brasília e o jornal Correio Braziliense). De acordo com o executivo, o mercado, que tem papel importante, responde bem quando impulsionado pelo governo.

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Entre os projetos planejados para 2023, destaque para o programa Drenar DF — que pretende solucionar os problemas de inundações e alagamentos no Plano Piloto — e para o investimento no segmento de mobilidade. “Não temos exemplos de obras que estão paralisadas. O caixa-forte assim faz com que tenhamos a esperança de que o fluxo virtuoso continuará”, diz Klavdianos.

Com a projeção de mais obras, o mercado de trabalho também será beneficiado. No último mês de novembro, em torno de 62 mil empregos formais no Distrito Federal eram oferecidos pela construção civil — número que equivale a cerca de 7% do total de postos de trabalho na cidade. Na opinião do presidente do Sinduscon-DF, é a prova que o setor cumpre o seu papel.

Projetos habitacionais

Durante a conversa, Klavdianos também abordou a ocupação ilegal de terras, lembrando que os procedimentos de regularização e a construção de novos bairros são tarefas complexas. “Para um bairro formal, são necessários diferentes estudos que precisam ser apresentados. Muitas vezes, existe uma burocracia maior do que deveria e isso leva tempo”, comentou.

Na relação de empreendimentos planejados está o Setor Habitacional Jóquei Clube, condomínio popular que terá 17,5 mil apartamentos. O projeto está, atualmente, na etapa de aprovação. “Mesmo com boa vontade, a aprovação do Jóquei está levando quatro anos. Já a indústria informal, sem burocracia, pode invadir apesar do combate”, falou o executivo.

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