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BN Engenharia antevê novas oportunidades de negócios no futuro

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

João Antonio Mattei, diretor-geral da empresa, fala das perspectivas do mercado. Porém, conta que, atualmente, a pandemia obriga as construtoras a planejarem a curto prazo

14/05/2020 | 14:53 - Para João Antonio Mattei, diretor-geral da BN Engenharia, a construção civil que vinha retomando fôlego nos meses anteriores à crise sanitária, agora olha para o futuro a partir do retrovisor. “A chegada da pandemia tirou a visão clara de longo prazo, que todos tinham. A empresa passou a desenhar seu ambiente futuro no conhecimento passado. É mais ou menos como dirigir numa estrada desconhecida olhando para o retrovisor”, diz em entrevista ao podcast do portal AECweb.

Mattei lembrou o agressivo crescimento da BN – nova designação da empresa resultado da reorganização do Grupo Bueno Netto – que, em 10 anos, passou da 97ª para a 9ª posição entre as 100 maiores construtoras do país. O planejamento feito para 2020 era enfatizar essa escalada. Porém, os planos de longo prazo que, antes da Covid-19 se voltavam para cinco anos, hoje são de 30 dias.

Por outro lado, a BN comemora o fato de que nenhuma das 12 obras que executa para terceiros foi cancelada. São projetos dos segmentos residencial, comercial, hospitalar e centros de distribuição na Região Metropolitana de São Paulo, Rio de Janeiro e também Rio Grande do Sul. A construtora, no entanto, foi obrigada a fechar o canteiro de uma obra em São Leopoldo (RS), assim como toda a construção civil gaúcha, por determinação do governo estadual. E acrescenta que a empresa não teve qualquer pressão de clientes ou fornecedores por preço e custo.

Para o futuro da construção civil, Mattei lembra do temor que existia antes da pandemia de que poderia ocorrer escassez de materiais e de serviços, com impacto nos custos. “A primeira consequência imediata é que não haverá, mesmo na retomada do setor”, avalia. Mas, caso se dissemine pelo país a ordem de fechamento de canteiros, haverá uma desestruturação de fornecimento, com forte impacto nos custos. Por outro lado, haverá oportunidades de negócios nas áreas de centros de distribuição, hospitais e escolas.

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