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Aflalo|Gasperini: Como projetar e integrar arquitetos em home office

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Há mais de três meses a equipe do escritório trabalha remotamente, superando desafios e atingindo os resultados. Ouça a entrevista completa com Roberto Aflalo Filho

03/07/2020 | 12:24 - Em entrevista ao podcast do Portal AECweb, o arquiteto Roberto Aflalo Filho, sócio-diretor do escritório Aflalo|Gasperini, fala sobre as soluções adotadas para o sucesso do trabalho com 100% da equipe em home office. “A nossa passagem para o home office total ocorreu em praticamente dois dias, em 19 de março”, relata, adiantando que é provável que essa condição se prolongue pelos próximos meses.

O responsável pela área de TI do escritório respondeu por grande demanda inicial, pois os profissionais, em casa, passaram a acessar remotamente os seus computadores e o servidor sediados no escritório. “Se você for ao escritório, verá os computadores e telas ligados, os mouses se movendo, parece um escritório fantasma”, explica. Essa solução viabilizou o trabalho com arquivos pesados comuns aos projetos de arquitetura e complementares, que chegam a gigabytes.

Ao longo dos últimos meses e monitorando os desafios, Aflalo identifica que a etapa inicial dos projetos é a mais dependente do trabalho presencial, reuniões que normalmente promovem a sinergia necessária às soluções buscadas. Já no desenvolvimento de projeto, o gargalo é a oscilação da internet. “Mas, a avaliação é bastante positiva por parte das equipes que estão trabalhando, porque o processo passa a ser muito objetivo”, diz, constando que o desenvolvimento técnico dos projetos tem sido muito satisfatório.

A escolha de materiais, que envolve receber e discutir amostras, é um pouco mais complexa, solucionada com o uso do serviço de motoboys. Para a melhoria das condições de trabalho nas casas de alguns profissionais, o escritório fornece laptop com maior capacidade, conexão mais rápida, cadeiras e mesas mais ergonômicas. “Não há gargalos que nos impeçam de desenvolver o nosso objeto de trabalho. Nesses mais de três meses, os projetos estão fluindo”, diz Aflalo.

“Alguém disse, e concordo, que tivemos que evoluir 10 anos em três meses, em certos aspectos comportamentais e processo de trabalho”, afirma, refletindo sobre a importância do trabalho presencial versus remoto, diante dos problemas de mobilidade em metrópoles como São Paulo. A partir daí, Roberto analisa as eventuais mudanças que a pandemia poderá trazer aos projetos de empreendimentos comerciais e residenciais.

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