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Régua vibratória aumenta produtividade na execução de pisos de concreto

Equipamento, que pode ser operado por um ou dois trabalhadores, permite realizar o acabamento de grandes áreas horizontais

Publicado em: 02/02/2017

Texto: Redação PE

Régua vibratóriaRégua vibratória simples pode ser operada por apenas um trabalhador (crédito: Divulgação/Petrotec)

Amplamente utilizada em obras de pisos industriais, galpões, centros logísticos e ciclovias, a régua vibratória tem função de espalhar, adensar e nivelar o concreto durante sua aplicação, a fim de se obter superfícies mais planas. Esse equipamento está disponível em modelo simples, constituído em base de alumínio, ou em versão treliçada, com perfil em aço. Ambos possuem motor movido a combustível, responsável pela vibração da régua.

A versão simples desse equipamento pode ser operada por uma pessoa, mede até 4,5 m de comprimento e possui motor com potência média de 1,5 hp. A versão treliçada está disponível em dois modelos: manual e auto propelido. O primeiro tem 24 m de comprimento, deve ser operado por duas pessoas e tem motor com potência de 8 hp, enquanto o segundo utiliza bomba hidráulica e é operado por uma pessoa.

Com a vibração, ela adensa o concreto evitando vazios que eventualmente possam formar bolhas no piso
Lázaro Monteiro de Oliveira, diretor comercial da Equipaobra

“A régua vibratória é utilizada na etapa anterior ao trabalho das alisadoras de concreto que dão o acabamento final ao piso”, explica Lázaro Monteiro de Oliveira, diretor comercial da Equipaobra. Seu uso é feito logo após o concreto fresco ser aplicado, deslizando sobre a massa e deixando a superfície lisa e bem compactada.

PRATICIDADE

O modelo simples de régua vibratória pesa em média 18 kg, carga adequada para deslizar na superfície do piso sem afundar no concreto úmido recém-lançado. “Mas estrutura leve não é sinônimo de fragilidade. Esses equipamentos são robustos o suficiente para responder à vibração emitida pelo motor e transferi-la para a superfície do piso, sem deixar superfícies côncavas no pavimento”, explica Lázaro.

“Com a vibração, ela adensa o concreto evitando vazios que eventualmente possam formar bolhas no piso. Os modelos com tubo triangular, por exemplo, conseguem transferir vibração para toda a área onde desliza, mesmo se o concreto estiver com slump baixo, ou seja, com pouca umidade”, complementa Lázaro.

FUNCIONAMENTO

Gabriel Magalhães, gerente de marketing da Petrotec Equipamentos para Construção, salienta que a régua vibratória de modelo simples necessita apenas de um operador para sua manipulação, profissional que tem total controle sobre o equipamento. “O modelo treliçado funciona de forma diferente, necessita de sobreguias para sua movimentação”, explica.

O modelo treliçado [de réguas vibratórias] funciona de forma diferente, necessita de sobreguias para sua movimentação
Gabriel Magalhães, gerente de marketing da Petrotec

“A régua vibratória treliçada autopropelida avança automaticamente e, caso não possua sobreguias, demandará uma pessoa em cada extremidade do equipamento controlando as manivelas para a régua andar sobre a guia e adensar o concreto”, diz Gabriel. De acordo com ele, a taxa de vibração da régua varia conforme a potência de cada motor, mas a rotação máxima pode chegar a 3600 rpm.

Gabriel explica também que embora a régua vibratória automática tenha mais praticidade de avanço em relação a manual, não há diferença no resultado final do trabalho nem de produtividade na especificação entre os dois modelos.

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Colaboração técnica

Gabriel Magalhães – gerente de marketing da Petrotec Equipamentos para Construção
Lázaro Monteiro de Oliveira – diretor comercial da Equipaobra