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Off road ou tradicional? Saiba qual a empilhadeira certa para sua obra

Tipo de terreno e condições de serviço definem a escolha do tipo de equipamento mais adequado para cada canteiro

Publicado em: 30/10/2016

Texto: Redação PE


Empilhadeira off road é indicada para canteiros com terrenos irregulares (Divulgação/ JCB)

As empilhadeiras fazem a movimentação do material no canteiro de obras, trabalhando na distribuição e armazenamento de armaduras, tijolos, cimento, peças e suprimentos. No entanto, as algumas dicas são importantes na hora de escolher o modelo adequado, principalmente se o canteiro de obras tiver pisos irregulares e poeira constante, situações desafiadoras para empilhadeiras.

Se a condição do terreno for ruim, devem ser utilizadas as empilhadeiras modelo todo terreno, ou off road. “Elas são apropriadas para serviços pesados, em canteiros de obras rústicos, com movimentação constante de cargas pesadas, além de áreas de mineração ou estradas de terra”, explica o gerente comercial da Auxter Rental, José Renato.

A estrutura física desses equipamentos é mais resistente que a dos modelos tradicionalmente utilizados em centros logísticos. “As empilhadeiras todo terreno podem, inclusive, ser implementadas com diferentes porta-garfos para trabalhar tanto na área industrial, como na construção civil”, salienta Renato. Isso as torna capazes de movimentar cargas de feixes de madeiras, tubos, toras, vergalhões, blocos e cimento e cargas disformes com peso que alcança a aproximadamente 4 toneladas.

OBRAS CIVIS E ALMOXARIFADOS DE PEÇAS

As empilhadeiras tradicionais, com capacidade para movimentar cargas de 2,5 a 3 toneladas, são mais indicadas para trafegar em pisos planos que não ofereçam resistência à movimentação. Disponíveis em diferentes tamanhos, os modelos fornecidos no mercado brasileiro trabalham com agilidade em almoxarifados, centros de distribuição de peças, armazéns e pátios logísticos.

Para a logística em canteiros de obras, devem ser escolhidos modelos com robustez estrutural e boa capacidade para movimentar cargas paletizadas. Renato acrescenta que elas devem ser pneumáticas, característica que proporciona estabilidade à carga. “Se o garfo tiver 1,50 m dará mais flexibilidade nos movimentos, principalmente para transportar cargas disformes”, explica.

Tania Fukuha, supervisora da Eletrofran Empilhadeiras, reforça que é importante usar as empilhadeiras conforme as condições de trabalho para evitar problemas. “Se a máquina tiver o desempenho prejudicado pelo piso, por exemplo, terá um custo operacional elevado e baixa produtividade”, explica.

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

A poeira do canteiro de obras provoca paradas mais frequentes para manutenção preventiva. “O atendimento do locador deve ser ágil, de até 12 horas após ser acionado, evitando interrupções prolongadas e atrasos para o cliente. Por isso é importante que os equipamentos sejam novos, inclusive os automóveis que prestam assistência técnica”, explica Tania.

Na locação de qualquer modelo de empilhadeira, é necessário aperfeiçoamento profissional de operadores e mecânicos, além de equipamentos com elevado índice de disponibilidade operacional, caso contrário, a produtividade ficará comprometida.

“As empilhadeiras não suportam peso além do limite, sob o risco de levantar o eixo traseiro e ocasionar um acidente se forem sobrecarregadas. O operador nunca deve transportar uma carga sem verificar se ela está firme, nem dar carona e deve ter cuidado com as curvas cegas. Para evitar colisões, algumas empresas exigem uma luz azul que demarca um espaço de distância, além de utilizarem sinal sonoro”, orienta Tania.

Ela acrescenta que a empresa locadora é responsável pela manutenção corretiva, realizada quando o operador solicita. A preventiva é estabelecida conforme o local de trabalho e as condições de uso.

COLABORAÇÃO TÉCNICA

  • José Renato, gerente comercial da Auxter Rental

  • Tania Fukuha, supervisora da Eletrofran Empilhadeiras