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Chuveiro ou ducha: qual opção é a mais indicada para o seu banheiro?

Apesar de serem usados como sinônimos, chuveiros e duchas apresentam grandes diferenças e são indicados para ambientes com características específicas. Veja qual escolher

Publicado em: 16/05/2018Atualizado em: 16/05/2023

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

ducha-chuveiro Ducha (foto) exige sistema de aquecimento para aumentar a temperatura da água (foto: ThamKC / Shutterstock)

Para algumas pessoas, um bom banho é a maneira ideal de se iniciar o dia, enquanto para outras, ele é fundamental depois de um longo dia de trabalho e antes de uma boa noite de descanso. Assim, é importante pensar na melhor opção para deixar o banho mais confortável. Para isso é preciso escolher entre chuveiro ou ducha.

Apesar de difundidos por algumas empresas como produtos semelhantes, duchas e chuveiros têm características distintas, principalmente no que diz respeito ao aquecimento e à vazão da água.

DUCHAS

Quando se trata de uma edificação nova, ainda em construção, o cliente deve colocar na balança os valores a serem investidos em curto e longo prazos
Danilo Delmaschio

A ducha apresenta alta vazão, e a água não é aquecida no próprio equipamento, exigindo um sistema central de aquecimento, que pode ser a gás, solar, elétrico etc. Está disponível em diversos modelos, com designs variados e diferentes tipo de jato d’água. Por não precisar de conexão à rede elétrica, ela também pode ser utilizada em ambientes externos, como áreas de piscinas ou calçadões de praia.

Sua instalação exige maior investimento inicial por depender de um sistema de aquecimento. “O investimento para quem opta por duchas é consideravelmente mais alto em curto prazo, pois se deve levar em conta a infraestrutura necessária”, aponta Danilo Delmaschio, fundador da empresa O Empreiteiro.

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A ducha pode ser tradicional, com desvio, com barra e externa. A tradicional possui apenas a saída de água principal, pode ser fixada na parede ou no teto e conta com diversos modelos de jato. A com desvio tem uma mangueira flexível que conecta a ducha à ducha manual, também conhecida como “chuveirinho”. A com barra, como o próprio nome diz, é fixada a uma barra na parede, que permite o ajuste manual da altura do equipamento e até mesmo a sua remoção, transformando-se em um “chuveirinho gigante”. Já a externa é ideal para áreas de piscinas e jardins.

O investimento para quem opta por duchas é consideravelmente mais alto em curto prazo, pois se deve levar em conta a infraestrutura necessária
Danilo Delmaschio

CHUVEIROS

Forte no mercado nacional, o chuveiro apresenta menor vazão de água do que a ducha e realiza o aquecimento da água em seu interior, o que facilita a instalação, porém gera gastos com energia elétrica.

Seus modelos diferenciam-se não só pelo tipo de jato, mas também pela vazão da água, pois podem contar com pressurizadores que aumentam a pressão e o volume da água. O pressurizador deve ser usado em locais com menos de 5 MCA (metros de coluna de água), que é a distância entre o ponto onde o produto é instalado e a fonte de água, como a caixa d’água.

Entre os modelos presentes no mercado, destacam-se o comum, o eletrônico, o híbrido e o pressurizado. O comum é o mais conhecido. Nele, a água é aquecida dentro do equipamento por um resistor, e há três opções de a temperatura: desligada, verão (morno) e inverno (quente). O eletrônico garante um controle gradativo da temperatura através de um regulador, proporcionando mais conforto ao usuário. O híbrido atua com energia elétrica e outra fonte, que pode ser gás ou sol. A água é aquecida pela resistência no início da operação e, ao atingir a temperatura ideal, passa a ser aquecida por gás ou energia solar. Dessa maneira, reduz os gastos com eletricidade e o desperdício de água, que ocorre até a água aquecida chegar à saída do chuveiro. Já o pressurizado garante água com mais pressão, mesmo em lugares com MCA menor do que 5.

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QUAL ESCOLHER?

Para escolher o modelo ideal é necessário levantar uma série de fatores, que vão desde o conforto até a infraestrutura do local. “Quando se trata de uma edificação nova, ainda em construção, o cliente deve colocar na balança os valores a serem investidos em curto e longo prazos”, recomenda Delmaschio.

A análise estrutural também é essencial para a escolha. Se for possível optar por sistema de aquecimento central, a ducha entra em cena. Caso contrário, o chuveiro passa a ser a única opção.

Quem quer conforto deve optar pela ducha – desde que possua sistema de aquecimento adequado e o local não tenha MCA baixo, pois nesse caso, a água sairá como em um conta-gotas. Sua maior vazão, aliada à pressão da água, dá ao usuário a sensação de uma massagem. Se a eletricidade for a única forma disponível para o aquecimento, o chuveiro pressurizado é o ideal.

Para economizar 

O chuveiro, pelo seu método de aquecimento, economiza mais água, pois ela é aquecida assim que o equipamento é ligado, evitando desperdício. Ele também consome menos água devido à menor vazão. Já a ducha economiza mais energia, pois não necessita de eletricidade para seu pleno funcionamento. A escolha mais econômica, no entanto, é o chuveiro híbrido, que utiliza a energia elétrica para aquecer a água e, quando ela atinge a temperatura ideal, passa a ser esquentada pelo aquecedor a gás ou solar.

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Colaboração técnica

Danilo Delmaschio  – fundador da empresa O Empreiteiro.