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Reabilitar estruturas valoriza recursos financeiros e ambientais

Publicado em: 09/06/2009

A civilização moderna está baseada na manutenção do desempenho de uma grande variedade de estruturas (pontes, viadutos, barragens, edifícios industriais, comerciais e residenciais). O adequado funcionamento desse patrimônio construído pode ser considerado como a base da economia de qualquer nação. Trata-se, sem dúvida alguma, da espinha dorsal de qualquer sociedade e constitui-se em um importante indicador da saúde sócio-econômica de um país.

Edificações e estruturas devem ser entendidas como ativos, alavancando o bem-estar social, industrial e econômico da comunidade. Dessa forma, é inviável considerar que edificações e estruturas sejam produtos descartáveis, passíveis de simples substituição por novas construções quando seu desempenho atinge níveis inferiores ao exigido pelos seus usuários. Assim, neste início de terceiro milênio, coloca-se, à frente da indústria da construção civil, o desafio de manter esta infraestrutura, respeitando as enormes restrições econômicas dos dias atuais, buscando-se fazer mais com menos.

Diversos estudos têm demonstrado que, na maioria dos casos, a opção pela reabilitação de uma estrutura representa a melhor alocação desses escassos recursos. Estratégias de reabilitação eficientes e que satisfaçam uma multiplicidade de restrições de projeto e execução representam o grande desafio a ser enfrentado.
A adoção de metodologias estruturadas de reabilitação pode ter um significativo impacto na utilização dos recursos existentes, conduzindo a uma distribuição que atenda aos critérios de segurança, enquanto maximiza os benefícios econômicos e o valor social do processo.