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LED na iluminação pública: descubra suas funcionalidades ou perca suas vantagens

Publicado em: 25/09/2015

Há vinte anos atuo no mercado de iluminação com foco em iluminação pública. Isso fez com que eu estudasse a história da iluminação desde os primórdios com o Genial Thomas Edison e a substituição das lamparinas a óleo.

De tudo o que já vivi e estudei, posso afirmar que o LED é a revolução mais importante da história da iluminação pública. Primeiro porque nenhuma outra tecnologia teve inserção tão rápida no mercado. Enquanto muitos ainda questionam sua eficiência, qualidade e durabilidade, a verdade é que vemos de norte a sul do Brasil, cidades inteiras sendo invadidas por esta tecnologia. Depois, porque essa nova tecnologia traz consigo uma inexorável necessidade de mudança de conceitos, uma completa revisão de velhos paradigmas e uma releitura sobre tudo o que conhecemos sobre iluminação pública.

Na iluminação pública à LED, não podemos nos valer dos antigos sistemas de compra e aquisição de material feito por quase totalidade dos órgãos públicos, onde as especificações são focadas apenas nas características mecânicas, elétricas e, quando com muita sorte, fala-se um pouco de luminotécnica.

Na iluminação à LED, cada fabricante desenvolveu seu sistema próprio de dissipação de calor, resultando aos mais diversos formatos de luminárias. Além disso, cada fabricante tem uma modularidade diferente de LEDs, Drivers e sistemas fotométricos (refrativos, reflexivos etc.).

Com isso, torna-se impossível comparar produtos levando-se em consideração as mesmas premissas de antigamente, obrigando o gestor público a migrar para um novo patamar técnico – mas poucos estão preparados para isso.

De uma maneira muito simplista, porém objetiva, o que interessa para o gestor é comprar uma luminária que atenda aos requisitos de iluminação da NBR 5101, que ofereça o menor consumo, maior longevidade e menor custo. Pronto!

Mas o problema torna-se ainda mais alarmante quando vejo que nem os fabricantes têm esta consciência, insistindo ainda em formular especificações onde são considerados apenas o número de LEDS, corrente de alimentação, material aplicado, tipo de vidro etc. Isso tudo é absurdo!

Neste novo cenário, é primordial a capacitação técnica dos profissionais que compram iluminação pública, em especial os gestores públicos. Caso contrário, corremos o sério risco de não podermos desfrutar das reais vantagens que a iluminação LED proporciona.