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As piscinas valorizam o empreendimento, seja ele uma residência, um condomínio, um hotel, ou uma academia de ginástica. Em clubes e parques aquáticos, elas são a principal atração. São fabricadas com materiais variados e em diferentes tamanhos e formatos.

As piscinas podem ser de alvenaria ou concreto armado com estrutura de ferro, ou, ainda, pré-fabricadas com fibra de vidro ou vinil. O concreto armado é o material mais resistente, por isso costuma ser o mais utilizado em piscinas públicas.

As vantagens das pré-fabricadas são o custo baixo, a instalação rápida, a economia com mão de obra e a limpeza fácil, por ser uma peça única, sem rejunte.

Ao elaborar o projeto, é preciso saber para que a piscina será utilizada (competições em um ginásio, lazer em casa ou em um clube, aulas de natação etc.), para que ela possa ser dimensionada adequadamente e para que os acessos, a área infantil e toda a estrutura ao redor sejam projetados.

Com essa informação em mente, o responsável pela estrutura irá determinar o tipo de fundação: com estacas pré-moldadas ou fabricadas in loco.

Segurança e manutenção de piscinas

Independentemente do tamanho, as piscinas devem respeitar as normas técnicas NBR nº 10339 – Projeto e execução de piscina – Sistema de Recirculação e Tratamento – e NBR nº 5410 – Instalações Elétricas (de baixa tensão), ambas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

As olímpicas e semiolímpicas possuem uma regulamentação própria, da Federação Internacional de Natação (Fina).

O detalhamento do sistema hidráulico é imprescindível para a segurança da piscina, o que inclui bombas, filtros e outros sistemas de tratamento responsáveis pela entrada e saída da água.

Embora a NBR nº 10339 estabeleça a colocação de dois ralos no fundo do tanque para sução da água, a maioria das piscinas residenciais possui apenas um. A presença de dois ralos evita acidentes, como a retenção do cabelo ou de membros do corpo, pois a velocidade e a pressão da sucção ficam divididas.

No que diz respeito à manutenção, também são necessários alguns cuidados importantes. Para evitar vazamentos, os modelos de concreto e de alvenaria precisam ser impermeabilizados.

Para isso, usam-se pinturas cimentícias, pinturas semiestáticas, poliureia, manta asfáltica (ideal para piscinas que ficam em coberturas) e argamassas aditivadas com hidrofugante, entre outras soluções.

Saiba mais sobre segurança em piscinas.

Revestimento interno de piscinas

Opções para revestir piscinas existem aos montes no mercado. A escolha vai depender do quanto se quer gastar e do efeito desejado.

Para aumentar a vida útil dos revestimentos é preciso seguir as especificações do fabricante e as instruções para aplicação, assim como a indicação dos materiais para fixação, assentamento e rejuntamento.

Os revestimentos mais usados em piscinas são:

  • Azulejo: é o mais tradicional e barato. A cor escolhida pode interferir na impressão do tom da água. A aplicação é feita da mesma forma como é feita em banheiros e cozinhas.
  • Cerâmica: é resistente aos raios ultravioletas, a produtos químicos e à movimentação da estrutura da piscina. Pode ser esmaltada, fosca ou rústica, com tamanhos e cores variados. É bastante usada em piscinas públicas e de competição, pois não acumulam muita sujeira.
  • Pastilha de vidro: são mais caras do que a cerâmica e o azulejo e devem ser aplicadas por mão de obra especializada. O ponto positivo é que a pastilha é fabricada nos mais variados formatos, inclusive curvos.
  • Fibra de vidro: por não ter rejunte, acumula pouca sujeira, é durável e possui menor risco de vazamento. A desvantagem é que pode ocasionar bolhas na superfície se não for bem aplicada.
  • Vinil: pode ser usado para revestir piscinas de concreto ou alvenaria. É impermeável, fácil de instalar e tem preço acessível.
  • Pedras: são mais caras que os demais revestimentos, mas o efeito visual obtido pode ser compensador. Além de lindas, são menos escorregadias e não absorvem tanto calor quanto as outras opções. Devido à porosidade, porém, acumulam sujeira; para desencardi-las, é recomendada a contratação de profissionais especializados.

Piscinas com borda infinita

A piscina com borda infinita é a solução ideal para terrenos irregulares ou em que o nível da piscina é mais elevado do que o do solo. Se a paisagem de fundo for de tirar o fôlego, perfeito!

Para aproveitar os raios solares no aquecimento da água e para que os usuários da piscina possam desfrutar de um belo pôr do sol, é ideal implantar a piscina na direção poente. E, para deixar o efeito da borda infinita ainda mais incrível, é ideal que o material usado no acabamento seja do mesmo tom (ou semelhante) ao que predomina na paisagem ao redor.

Construído, geralmente, com concreto armado impermeabilizado, esse tipo de piscina custa aproximadamente 15% mais do que as com borda tradicional, pois consome mais revestimento e precisa de uma calha, um tanque para captação da água e uma bomba a mais.

Isso porque a água que transborda cai em uma calha de concreto armado que fica em um nível mais baixo do que a borda infinita. Ela é, então, levada por tubos até um reservatório, de onde é bombeada novamente para a piscina.

Além dos cuidados básicos que se deve ter com qualquer tipo de piscina, as com borda infinita precisam ter a calha impermeabilizada e revestida com o mesmo material usado para revestir o tanque, pois a água que transborda e é bombeada de volta precisa estar limpa.

Também é necessário que os ralos da calha que ficam abaixo da borda sejam verificados periodicamente para que não entupam.

Leia matéria completa sobre piscinas com borda infinita.