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Por que usar porcelanato na sua obra? Conheça vantagens do material

Solução alternativa à cerâmica convencional, o piso de porcelanato é uma escolha segura para projetos que buscam alta resistência à abrasão e vida útil prolongada

Publicado em: 05/03/2012Atualizado em: 16/11/2022

Texto: Redação AECweb

Redação AECweb

Porcelanato, escolha sofisticada

Com tipologia inovadora, o piso porcelanato possui revestimento cerâmico de alta resistência, que é obtido por meio de matérias-primas de grande pureza. No Brasil, esse tipo de material é pouco utilizado, uma vez que a cerâmica convencional ainda tem a preferência da população. “A utilização de cerâmica para revestimento está, em muitos casos, relacionada às origens da colonização e formação cultural de um povo. O brasileiro entende que o uso deste material em sua residência oferece durabilidade, é de fácil manutenção e proporciona, entre outros aspectos, mais higiene ao ambiente”, diz Antônio Carlos Kieling, CEO da Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento).

O porcelanato corresponde a menos de 10% do mercado nacional, mas entre as vantagens de seu uso está a durabilidade e a coloração uniforme, além de ser um produto impermeável, que pode ser utilizado em ambientes residenciais ou comerciais, áreas internas ou externas. As características técnicas específicas dependem do processo de fabricação e da escolha das matérias-primas. “O porcelanato é utilizado por diversos motivos, como alta resistência à abrasão e grande durabilidade. Hoje, são oferecidas no mercado placas de diversos tamanhos com variedade de tons e texturas, o que o caracteriza como um produto bastante versátil. Ainda é impermeável e de instalação rápida”, explica Kieling.

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Existem diversos tipos de porcelanato, dentre eles o porcelanato técnico e o esmaltado. O primeiro é composto por uma massa prensada que não recebe aplicação de esmalte em sua superfície, e pode ser polido – com brilho – ou natural. “Já o esmaltado possui as mesmas características técnicas, porém, passa por uma etapa de esmaltação no processo produtivo”, diz o CEO afirmando que os revestimentos mais indicados para áreas externas são aqueles que trazem características antiderrapantes, podendo ser utilizados em áreas planas que estão sujeitas à umidade, tais como bordas de piscinas, calçadas e áreas descobertas. “Nos ambientes internos, o porcelanato composto por superfície brilhante, como o polido ou esmaltado, é o mais indicado”, observa.

Porcelanato, escolha sofisticada

Existe uma indicação específica do material de argamassa a ser utilizado, em função do produto escolhido, suas características técnicas e aplicação. A instalação deve ser feita de acordo com todas as normas e especificações do fabricante, respeitando as indicações em relação aos locais nos quais os pisos poderão ser utilizados. “A colocação do revestimento deve sempre ser realizada por um profissional capacitado, visto que o bom assentamento da cerâmica também influencia na sua resistência e durabilidade. Em relação ao uso e manutenção, o consumidor deve estar atento à utilização de produtos adequados para a limpeza, de modo a evitar danos e manchas. O porcelanato, assim como qualquer revestimento, terá seu aspecto estético garantido se houver limpeza adequada e cuidadosa no que diz respeito ao manuseio dos produtos. Outros cuidados, como utilizar proteção sob as mobílias e manter o ambiente livre de pequenos grãos de areia também garantem a durabilidade do material”, afirma o CEO.

ABNT 15.463

A ABNT 15.463 é a primeira norma técnica do mundo específica para porcelanato. Ela visa elevar a qualidade dos produtos disponíveis e proteger o consumidor do uso indevido do termo ‘porcelanato’ em itens cujas características não estejam de acordo com a nova norma brasileira. Ela também disciplina a qualidade dos importados dentro dos mais rígidos padrões de qualidade. “Esta norma foi elaborada, amadurecida e aprovada, em conjunto com fabricantes, consumidores, universidades, laboratórios de certificação, Procon, Anamaco, CCB e técnicos da construção civil. Nela, a definição de ‘porcelanato’, se destaca a partir do parâmetro de absorção de água: porcelanato técnico (absorção de água <= 0,10%) e porcelanato esmaltado (absorção de água <= 0,50%)”, explica Kieling. Junto com a norma também foi aprovado mais rigor nos parâmetros de carga de ruptura, abrasão profunda e dimensões das peças. “O porcelanato corresponde a uma grande parcela dos produtos importados em revestimentos cerâmicos. A norma possibilitou que, somente os produtos que correspondem às características técnicas desse material, cheguem ao mercado com tal denominação”, afirma Kieling.

Redação AECweb