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Obra aprofunda leito do porto do Rio de Janeiro

Texto: Redação PE


Equipamentos dragam o sedimento marinho (Niar/ Shutterstock.com)

Obras de dragagem no porto do Rio de Janeiro tiveram início no mês de junho com o objetivo de aumentar a área de acesso e manobra de embarcações. O serviço aumentará a mobilidade no local permitindo a passagem de navios de até 345 metros de comprimento, 48 metros de boca e 13,5 metros de calado, nome dado à altura do casco do navio que pode ficar submersa durante a navegação. Quanto mais carregada a embarcação, mais ela afunda e maior é o seu calado.

De acordo com o Ministério dos Transportes, até o mês de novembro – prazo de conclusão das obras – os equipamentos deverão escavar 3,97 milhões de metros cúbicos de material, dando ao canal de acesso uma profundidade de 15 metros.

Administradores do Porto de Santos, no litoral paulista, afirmaram que também devem realizar a dragagem do canal de navegação local, além de alguns trechos de bacia. O objetivo é dar andamento à obra, que foi interrompida desde fevereiro, e que tem limitado as condições de navegação em frente às instalações da Brasil Terminal Portuário (BTP).

Polêmica ambiental

Pesquisas apontam impactos ambientais decorrentes da dragagem, embora ela seja defendida como essencial para o desenvolvimento da economia portuária. Entre os efeitos negativos mais citados estão a poluição das praias por substâncias tóxicas, com consequências na fauna e flora aquática, ocasionando a diminuição local do potencial pesqueiro, de turismo e do lazer.

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